segunda-feira, 25 de novembro de 2013

6 Dicas essenciais para a formação do Preço de Venda

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Olá!

Hoje vamos falar sobre Formação de Preço de Venda.


Em nossas “andanças” implantando software de gestão empresarial pelo Brasil,  constatamos que muitas e muitas empresas acabam definindo seus preços de venda através do “feeling” do empresário ou diretor, e não por um método que garanta a lucratividade.

É comum encontrar empresas que, em épocas de alta concorrência, abaixam seus preços sem analisar detalhadamente os impactos positivos e especialmente os negativos.

Para fixar o preço de venda de suas mercadorias, de forma a não perder lucratividade, você empresário e empreendedor deverá analisar, entre outras coisas, a demanda, a concorrência, e os custos.

Existem métodos adequados para conseguir o preço ideal. Foi pensando nisto que resolvemos criar este post com dicas que podem contribuir para o crescimento e o aumento da competitividade de sua empresa.

Bom, vamos às dicas. Na prática, estas dicas traduzem um método para formação de preços de venda.

1) Identifique os diversos componentes do preço de venda

É importante para a empresa saber como se comportam os custos e as despesas em sua empresa. Só assim ela poderá determinar estratégias na definição do preço de venda.

Os custos são os gastos relativos a consumo na operação, ou seja, para uma empresa comercial, o custo é o custo da mercadoria vendida. Exemplo: Preço de aquisição da mercadoria, custos de terceirização para execução de um serviço.

As despesas representam os gastos com administração, esforço de vendas e financiamentos. Exemplo: salários, comissões, investimentos em marketing.

Os custos e as despesas comportam-se de duas formas: variáveis e fixas.

Entende-se como custo ou despesa variável aquele que incide sobre a venda. Exemplo: custo da mercadoria vendida, embalagens, etiquetas, impostos sobre a venda, comissões.

E, entende-se como custo ou despesa fixa aquele que não varia em função da venda. Exemplo: aluguel, energia elétrica, telefones, salários fixos, materiais de escritório, depreciação, manutenção.

E os custos ainda podem ser classificados como diretos e indiretos.

Nos custos diretos temos aqueles atribuídos diretamente a uma determinada mercadoria, como fretes, impostos, descontos concedidos, e outros. E nos indiretos, temos aqueles que são comuns a todas as mercadorias, tais como, custos de armazenamento.

2) Agora que conhecemos um pouco melhor os elementos que compõem o preço de venda, vamos ao cálculo.

Primeiro, obtemos a taxa de marcação (percentual a ser aplicado para obter o preço de venda) através da seguinte formula:

Taxa de Marcação é:
            1 – ( (% custos de comercialização + % custo fixo + % lucro) / 100)
           
Agora, calculamos o preço de venda sobre o custo da mercadoria, assim:

Preço de venda (à vista) = Custo da Mercadoria vendida / Taxa de Marcação

Exemplo:

- Custo da mercadoria: R$ 13,25
- Impostos: 8,36%
- Comissões: 2%
- Custos fixos: 11,98%
- Lucro desejado: 12%

PV = 13,25 / ( 1 – (8,36 + 2,00 + 11,98 + 12,00)/100 )
PV = 20,18

3) Analise os resultados

Não paramos por aqui. A definição do preço de venda não garante, por si só, a lucratividade.

A dica aqui é, portanto, analisar o ponto de equilíbrio de sua empresa. Afinal, para conseguir sustentação e lucratividade, a empresa precisa operar acima do ponto de equilíbrio.

4) Analise outros fatores que impactam o preço de venda

Outra dica importante é nunca perder de vista fatores adicionais que impactam a sua política de preços, tais como, a influência de um concorrente em seu mercado, a qualidade do seu produto, a ameaça dos produtos substitutos, e outros fatores.

Mas isto não quer dizer que você tenha que simplesmente fazer o menor preço. O empresário tem que ter em mente que ele deve ter um processo operacional enxuto e que permita a ele alcançar preços competitivos que garantam a lucratividade.

Portanto, observe o ambiente, e tome decisões que tornem sua empresa mais eficiente e, consequentemente, com custos fixos menores! Eles influenciarão diretamente na precificação de suas mercadorias e serviços.

5) Preço de venda a prazo

Não se esqueça de criar preços especiais para vendas a prazo. Para isto, considere uma taxa de juros que pague o “financiamento” que você está concedendo para seu cliente e utilize a formula do “valor futuro”. Exemplo:

Considere que se você estivesse recebido à vista, e investido este capital, você teria conseguido uma taxa de juros de 5% durante 3 meses de investimento.

Neste caso, você terá que utilizar juros composto e a taxa vai para 1.1576250%.

Em um exemplo com preço de venda (a vista, ou valor presente) de R$ 10,00, o preço futuro, para parcelamento de 3 meses, seria R$ 10,00 X 1.1576250, ou seja, R$ 11,58. Desta forma, você poderá vender o produto em 3 parcelas de R$ 3,86.

Outra forma de chegar a este valor é utilizando a formula abaixo:

Valor futuro = Valor presente X (1 + taxa de juros)) ^ meses
Valor futuro = R$ 10,00 X (1 + (5/100)) ^ 3
Valor futuro = R$ 11,58, ou seja, 3 parcelas de R$ 3,86.

6) Finalizando...

Antes de finalizarmos, é importante lembrar que não é somente o preço que fará com que os consumidores escolham o seu produto.

Há uma série de fatores que influenciam a decisão dele, tais como, o ponto comercial, a localização e layout da loja, a oferta, o marketing, a comunicação, o atendimento, a inovação.

Enfim, são muitos os fatores que fazem com que “seu preço” fique de fato aderente às necessidades do cliente. Trate de cuidar de todos eles!

Existem muitos softwares de gestão empresarial que lhe ajudam a realizar a formação do preço de venda de forma segura. Nosso software Business, por exemplo, possui interface de fácil manuseio e que lhe garante o cálculo correto dos preços. Conheça melhor entrando em nosso novo site: www.excellencesoftware.com.br

Até a próxima.

Leonardo Martins
CEO da Excellence Software

Fonte: Resende, José Flávio Bomtempo. Como Elaborar o preço de venda. Sebrae/MG. 2010.